Amigo Tempo: um nicho do muro do Cemitério do Araçá

Entre as inúmeras maneiras de nos percebermos integrantes do espaço público da cidade, talvez uma delas seja  reconhecermos no nosso percurso expressões que tornem-se parte do lugar. Lembro na minha infância de marcar no caminho que fazíamos  de casa para a escola um castelo da bruxa, uma mulher de bigode e  um homem de rabo de cavalo que preenchiam sem eu saber meu mapa da cidade. O castelo da bruxa, que existe até hoje, ficava no jardim paulistano, uma destas casas de aparência inglesa, de tijolos vermelhos e telhados pontudos que saia diretamente das histórias de bruxas e se colocava … Continuar lendo Amigo Tempo: um nicho do muro do Cemitério do Araçá